Representantes como Karin Rådström, CEO na Mercedes-Benz Trucks, motivam mulheres na indústria automotiva
A presença feminina no mercado como um todo está cada vez mais forte e estratégica, e é claro que no setor de autopeças não seria diferente. O segmento automotivo representa aproximadamente 22% do PIB industrial brasileiro, sendo assim, é um dos “motores” da economia do país. Por isso, ter uma presença feminina forte, significa maior participação da sociedade na economia e, consequentemente, mais movimentação e maior desenvolvimento econômico para o setor — que reverberaria para o mercado, às empresas, aos funcionários, ao desenvolvimento e empoderamento feminino, e em outros setores ainda não muito receptivos à presença feminina.
Em 2015, o então Ministério do Trabalho, indicou que apenas 23% da força de trabalho de montadoras, fabricantes de autopeças, distribuidores de veículos e de combustíveis eram formadas por mulheres. E, para lideranças, esse número é ainda menor: segundo dados da pesquisa feita pelo Automotive Business em 2018, apenas 6% da alta liderança das empresas que compõe a indústria automotiva eram feitas por mulheres.
Essa baixa representação pode ser vista como uma oportunidade para o mercado, visto que a inclusão de gênero traz inovação e lucro para um mercado que encontra cada vez mais competição e desafios de diferenciação e fidelização de clientes.
Diversidade e sustentabilidade não são palavras que automaticamente remetem à indústria de transporte e autopeças, entretanto são dois conceitos que têm sido trabalhado por Karin Rådström, 42 anos, executiva-chefe global da Mercedes-Benz Trucks. A sueca acredita que para além das suas funções, precisa criar um ambiente mais inclusivo para mulheres e direcionar a empresa para um modelo menos prejudicial ao meio ambiente – e tudo pensando no futuro do negócio. A inclusão feminina traz criatividade, empenho, dedicação e inovação!
Apoiar o desenvolvimento feminino nesse setor é uma forma de levantar inúmeras oportunidades sociais e financeiras, além de o setor poder vir a se tornar um grande expoente no que diz respeito de ser um exemplo positivo de inclusão para outros setores da indústria e da economia. Esse movimento de desenvolvimento e evolução contribuem para uma grande causa em andamento, que é a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, criada pela ONU, que tem como o seu 5º objetivo o de “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.